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Domingo, 16 de Fevereiro de 2025

Policial

Caso sinhazinha do Boi já tem 5 presos e 11 crimes investigados; entenda

Pelo menos três delegacias estão envolvidas na investigação que passa pela morte da mulher que foi personagem importante do festival de Parintins

Hoje Amazônia
Por Hoje Amazônia
Caso sinhazinha do Boi já tem 5 presos e 11 crimes investigados; entenda
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O inquérito sobre a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido investiga dez crimes envolvendo familiares de Djidja Cardoso e funcionários de um salão de beleza e de uma clínica veterinária.

Além do homicídio com dolo eventual da influenciadora, há ainda a apuração de crimes relacionados ao tráfico de drogas, cárcere privado e aborto.

Na tarde dessa sexta-feira (31/5) a polícia prendeu a quinta pessoa apontada como participante de um esquema ilegal que envolvia uma seita religiosa e o uso de anestésico de cavalos para fins alucinógenos.

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A CNN obteve acesso ao inquérito de 238 páginas sobre a morte da antiga personagem do festival de Parintins. Ele traz uma série de depoimentos de pessoas relacionadas com o grupo, além de fotos e vídeos que mostram a ketamina, ou cetamina, substância usada como anestésico para animais de grande porte.

Os investigadores já recolheram provas que apontam para um esquema ilegal que envolvia uma seita familiar, um salão de beleza e uma clínica veterinária.

Os indícios apontam para que a ex-sinhazinha era membro de uma espécie de grupo religioso que a intitulava “Maria Madalena”. O irmão dela seria “Jesus” e a mãe dos dois, a figura de “Maria”.

O irmão e a mãe de Djidja foram presos, assim como outros três funcionários — uma gerente, um maquiador e uma maquiadora — do salão de beleza da família. Ao todo, cinco pessoas estão detidas pela participação no esquema.

Contra o irmão de Djidja, Ademar Farias Cardoso Neto, há várias acusações. Ele teria sido responsável pelo estupro, cárcere privado, sequestro e aborto de uma namorada, que também foi envolvida nas ações da seita “Pai, Mãe e Vida”. A CNN tenta contato com a defesa de Ademar.

Como a ketamina é uma substância de uso restrito para veterinários, a clínica que supostamente fornecia o item para a seita também está sendo investigada.

Neste caso, há o crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Os policiais incluíram também no inquérito os crimes de tráfico e associação ao tráfico.

Contra os supostos líderes da seita, mãe e irmão de Djidja, há ainda acusações de charlatanismo e curandeirismo. Basicamente, o inquérito estava avançado pois o tráfico do anestésico de cavalos já estava sendo investigado. A morte de Djidja só teria acelerado esse processo.

Veja abaixo a lista de crimes investigados:

-homicídio com dolo eventual

-tráfico de drogas

-associação para o tráfico

-perigo para a vida ou saúde de outrem

-falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais

-aborto provocado sem consentimento da gestante

-estupro de vulnerável

-charlatanismo

-curandeirismo

-sequestro e cárcere privado

-constrangimento ilegal

FONTE/CRÉDITOS: CNN BRASIL
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