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Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025

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COLUNA CARLOS MACENA - Assim rasteja a humanidade

Milhões de brasileiros são envenenados por um jornalista no caso do “Tio Paulo de Bangu”

Carlos Pedro Macena
Por Carlos Pedro Macena
COLUNA CARLOS MACENA - Assim rasteja a humanidade
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Carlos  Pedro Macena

Todo mundo sabe da brutalidade desumana da Terça-Feira Negra, dia 16 de Abril de 2024. Mas o que muito pouca gente sabe é que existe um apresentador da Rede Massa que nunca mais deveria ser visto em lugar nenhum do planeta.

Por causa do horroroso caso do cadáver com senha prioritária que quase sai endividado de um banco, este abjeto locutor se rebaixou ao esgoto onde chafurda aquele desembargador apodrecido na juventude que tentou humilhar um gari em Santos (SP).

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Os dois sairiam de braços dados com os covardes que assassinaram o africano num quiosque de praia na Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ), e se juntariam ao Nardoni  e a Suzanne von Richthofen, pra achar um jeito de levar pelo menos uns 104 tiros, como o maníaco de Goiás que matou crianças a pauladas durante quase um mês.

Está solto por aí esse sujeito. Não comporta a Língua Portuguesa adjetivos que traduzam e o reduzam à baixeza de sua miséria moral e intelectual. O descerebrado teve a coragem de abrir um bloco de telejornal de rede regional vomitando sobre a audiência exatamente estas palavras:

“O camarada morreu e ainda tava vendo coisas”. Dá vontade de se autoflagelar, dá vergonha de ser jornalista, dá mais nojo do que da própria Hidra que perpetrou tamanha vileza.

Assisti, como milhões, ao desapresentador de televisão tentar tirar onda, fazer graça com cadeira elétrica e câmara de gás, arriscar uma “blague” de gabola, tripudiar e fingir-se de palmatória do mundo diante de um episódio aterrador, intolerável, mas que, verdade seja dita, foi planejado e executado por apenas um ser humano.

Já o engravatadinho de fancaria empesteou cidades inteiras pois, antes, ainda saiu-se com esta, “Eu morro e não vejo tudo”. Cara, sua voz fedeu.

A “mala leche”, mentecapto de rapina, é que o deboche disfarçado de indignação testemunha contra sua índole, e a de todos os que ainda te mantém empoleirado no seu minarete herético.

Sua hipocrisia travestida de choque cai por terra no “lead” da matéria. Você não escreveu o texto? Ah, entendi agora: subiu o letreiro no teleprompter e o muar criado no brete simplesmente vomitou sobre nós sua ração de degenerada idiotice.

Já não bastava a ignomínia do fato em si? Já não lhe saciava saber que, apesar da merecida mediocridade que é seu estigma de Caim, o ibope finalmente ia dar no mínimo dois pontos?

Foi isso que seus pais lhe ensinaram em casa? A fazer troça, a se escangalhar, contido, treinando em frente ao espelho do quarto? Ou foi na sua escola, na faculdade de Jornalismo, que você aprendeu que o Shylock de Molière tinha razão, “Ele me deve meia libra de carne. Não quero ouro, não quero prata, quero a carne do doge”.

Pois saiba, infeliz, que estamos torcendo para que, breve, outro estroina da sua laia noticie-nos que seu sangue, coalhado, virou lavagem de porco nalguma pocilga do fim do mundo.

Massa, rede, massa mesmo.

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