Carlos Pedro Macena *
Desenterraram Macunaíma, o herói brasileiro por excelência. Por enfado e preguiça, em vez de remar à toda brida, estamos todos a discutir o que se faz quando cessa o ventar. Só pau e pedra, então boralá, boralá...
Será que “The BolsoCheio Man”, estadista de jogar War, vai engambelar “The OverloadedBolsoCheio Man”, cientista para ter uma nova chance de superar suas obras-primas. A saber:
(1) como nunca antes na História desse país, jogar 100 milhões de brasileiros contra 100 milhões de brasileiros;
(2) discursar feito ventríloquo de si mesmo na sessão de abertura da ONU, desonrando o privilégio conquistado em 1948 pelo diplomata Oswaldo Aranha, este sim, brasileiro de estirpe, digno do respeito do mundo, redator final da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
(3) legar algo útil ao povo, tipo IFRO, FIES, SISU, PMCMV, ou que ao menos eleve nossa arte ou ciência, e olha que nem precisava ser homem da estatura do Dr. Euryclides de Jesus Zerbini, decano mundial dos transplantes cardíacos ainda na década de 70,
(4) ignorar o reconhecimento planetário angariado pelo pernambucano Miguel Nicolelis, invejado cientista da linha de frente da telecineinformática transoceânica, financiado pela Universidade Duke, nos EUA, e Yokohama, no Japão, por seu pioneirismo na luta para desenvolver a ICM - Inteligência-Cérebro-Máquina.
Nem Zerbini, nem Nicolelis são petistas, aviso, e nem eu, antes que babem as hienas.
É por isso que Tesla Musk despresta um grande favor a si mesmo, ao desempenhar o bufo papel de muleta para ressuscitar “The Jair & Sons Walking Deads”, comprovando, por pura vaidade, como nem quatrilhões de princípios valem um dólar furado. Vai é ele nos engambelar a todos,
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Eis que as bombas de retardo da caixa de Pandora de BolsoNero começam a atingir Rondônia.
Emérito fanfarrão da bancada federal, o Coronel Chrisóstomo mandou seus caras-de-cachorro espalhar um boato.
Intrépido e desassombrado, diz que vai meter-se na aventura de disputar a Prefeitura de Porto Velho. Mal posso esperar para vê-lo debater com outras sumidades, do tipo Mariana Carvalho, a trouxa que aceitou o abacaxi de presidir a sessão que cassou Dilma, momento áureo que finalmente a fez despontar para seu merecido anonimato.
Pior: a herdeira fincou-se no lado do ringue oposto ao do Sargento Crisântemo Pincel pelo reles motivo de a vitória é sua única chance de voltar para o seco, pois está “na chuva”, sem mandato, há quase dois anos.
Ao senador Confúcio Moura, senador babalaôrixá inconteste nessas plagas do poente, restou escolher D. Elma Tourinho para compor o elenco do “mis-em-scène” que pagaremos, e muito (R$ 4.900.000,00 é a cifra do Fundo Partidário 2024, cujas bocas mais famintas são as do PT e do PL), nas eleições marcadas para o primeiro domingo do outubro vindouro.
Mas há um detalhe devastador: milhões de milhões de patacas forram as burras do PMDB, aquele que se dizia capaz de eleger poste. E outra faceta inquietante para os pretensos favoritos: quando é que o “dotôire Fufu” errou a mão feio?
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Por isso é que dá medo a mediocridade dos atuais franco-atiradores que se dedicam a infernizar e, literalmente, fazer afundar no atraso a capital de Rondônia, como bem o sabe aquela senhora desesperada, com água até a alma, no vídeo viralizado esta semana.
Assusta ver repetirem-se os fiascos calculados do engenheiro Roberto Sobrinho, por cuja caneta passaram bilhões e bilhões de reais na época das barragens, e se deu ao desplante de NÂO FAZER NENHUMA estação de tratamento de esgotos.
O “Cascão do PT”, epítome do prefeito de pai para filho, como até operador de retroescavadeira-valetadeira sabe, sequer deu-se ao trabalho de cavar as sapatas para ERGUER UM anexo de cinco andares no João Paulo II e/ou no Hospital de Base, com centros cirúrgicos de ponta, cineangiocoronariografia, cintilografia, posítron e garagem subterrânea (nem precisava ser como à da Assembleia, num luxo de dar inveja à do MorumbiShopping).
Seguiu-se ao Sobrinho outro doutor, Hildon Chaves, digo Hildim Chapolim, o tiozão que se acha incensado, talvez por deixar à míngua o Ana Adelaide e o Hamilton Gondim mas vem asfaltando de mataburros a beiras de cerca.
O mesmo alcaide cujos planejadores se "esquecem" da crucial importância da Rua Piratininga, que vai da Guaporé até a BR-364, ali entre o Atacadão e o Assai. Única via de trânsito que dá acesso ao Três Marias, Conjunto Jamary, Skate Park, Igarapé e outros.
A rua, verdadeira Faixa de Gaza civil, só tem buraco, lama e escuridão, por entre as quais pedestres e ciclistas porfiam e se benzem para não ser esmigalhados pois a ninguém ocorre dar-lhe a dignidade que merece, visto a população dela tanto precisar.
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Fica a pergunta, Coronel Crisântemo: o sr. tem certeza de que rua estamos falando? Não será Pirapitinga? Te prepara: em eleição majoritária não funcionam as quarteladas triunfantes, como nas últimas proporcionais que o transformaram em depufede.
E um último alerta: se Marcos Rocha, o governadeiro de plantão, ousou fechar as portas ao Morubixaba-Mor do MDB em toda a Região Norte, que só não é ministro do Lula porque nunca foi besta, imagine quanta promessa sua vai pras calendas, Doutor H.C., na bizarra hipótese de Vossa Munificência conquistar "la reggia del poppolo" e o barbudo amarrar um "catenaccio" nos cofres do Tesouro Nacional. Vamos é ter saudade de Tomás Correia e Tião Valladares.
- CARLOS MACENA, 60, nascido em Brasília (DF), é graduado pela USP (MTb 22.323/1989/SP). Veio com a família para Rondônia em 1982, aos 18 anos, tendo residido em Vilhena, Cabixi, Pimenta Bueno, Ji-Paraná e Porto Velho. Em SP, foi assessor de imprensa da Brasfilter Europa e repórter do Grupo Folhas e da Editora Abril. Em RO, foi administrador da Afiliada Globo em Vilhena, repórter de Política na Folha de Rondônia, chefe de reportagem no Diário da Amazônia, redator da NdA Comunicação, assessor de imprensa do Detran (Ivo Cassol), voltando ao Jornalismo depois de 12 anos como escriturário do Banco do Brasil em Limeira (SP
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