Qual é a real infra de pronta-resposta para idosos e demais vulneráveis? Efetivos em folga, férias ou licenças suspensas? Frota reserva de viaturas aptas a rodar - pneu, freio, luz e combustível - com equipes de sobreaviso? E quem vier a perder tudo, vai encontrar o quê? Ginásios, galpões, banheiros químicos, água potável, mantas e sopa? Cadê o histórico com referência topográfica do dominó de pontos críticos, que caem todo ano em sequência? Milhares de parasitas de caserna vão esconder a pose de paisagem imune ao sofrer alheio, tão altiva quanto torpe, por vocação, destino e treino, brandindo aos berros em volta do EMFA e da AMAN a bronca muleta do amor à Pátria?
Bem apurada, essa pauta rasga a máscara de qualquer prefeito. Sendo ou não pré-candidato, a entrevista ou podcast deixaria despedaçados e nus quaisquer coiós demagogos descarados, assim como toda adoidada sem futuro desistiria na terceira pergunta, mas... cadê o repórter, tipo Aymée Marajó, preparado e cacifado pra rachar a lenha de cima a baixo nessa abjeta tragédia anunciada?
Dizem que descobriu-se dia desses o melancólico paradeiro do dito cujo. É um nacional conterrâneo (!) que se sabe disso capaz, por audaz, perspicaz e de jaez.
Pulha de nivel, o repórter homizia-se num mocó de fundos no Palheiral, e, biltre da gema, esboroa-se comendo jaraqui e tomando parati com as pervas nas revoadas do Kahn Dheas...
CARLOS PEDRO MACENA É JORNALISTA
Comentários: