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Domingo, 16 de Fevereiro de 2025

Policial

DE CEREJEIRAS  - Quem é Valmir Joaquim, PM suspeito de financiar atos terroristas do 8/1

Valmir foi candidato a vice prefeito pelo PTB em Cerejeiras, Rondônia

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DE CEREJEIRAS  - Quem é Valmir Joaquim, PM suspeito de financiar atos terroristas do 8/1
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No desenrolar da 23ª fase da Operação Lesa Pátria, o policial militar Valmir Joaquim, de Rondônia (RO), foi surpreendido por agentes da Polícia Federal (PF) durante a manhã da última segunda-feira (8), em resposta a um mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Joaquim é suspeito de ser um dos incentivadores e financiadores dos atos terroristas promovidos por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Durante a busca na residência do militar, foram apreendidas sete armas de fogo devidamente registradas, uma espingarda de ar comprimido, 392 balas, duas caixas de pólvora com 1 kg cada e um celular.

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Nascido em Cáceres (MT), Joaquim reside em Cerejeiras desde 2007, sendo casado e pai de três filhos. Em 2020, concorreu ao cargo de vice-prefeito pelo PTB, em parceria com o pecuarista Sinésio José de Souza (DEM), alcançando a segunda colocação. Além disso, o militar preside um clube de tiros na região.

O STF expediu um total de 48 mandados judiciais, sendo 47 de busca e apreensão e um de prisão preventiva, este último cumprido na Bahia. As operações ocorreram em diversos estados, incluindo Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Na decisão, Moraes solicitou a apreensão das armas, bem como o cancelamento dos portes e registros de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Em outra operação, equipes da PF apreenderam mais armas de um suspeito residente no Mato Grosso.

Além disso, a Justiça ordenou a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos envolvidos. As investigações apontam que os danos ao patrimônio público podem chegar a cerca de R$ 40 milhões.

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