O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou o sigilo sobre o relatório da Polícia Federal (PF) que detalha a tentativa de um "golpe de Estado e abolição do estado democrático de direito" no Brasil.
De acordo com o inquérito, o objetivo era "tentar manter o então presidente da república Jair Bolsonaro (PL) no poder", restringir "o exercício do Poder Judiciário" e impedir "a posse do então presidente da república eleito" — no caso, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A investigação aponta para a existência de uma "organização criminosa" dividida em vários grupos, com diversas ações planejadas, que envolviam até planos de assassinar Moraes, Lula e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).
A apuração apontou que toda a operação não foi para frente, entre outros motivos, pela falta de adesão de duas figuras-chave do alto escalão militar brasileiro: o general Marco Antonio Freire Gomes, comandante do Exército, e o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, líder da Aeronáutica.
O nome de Freire Gomes é citado 141 vezes no relatório da PF recém-divulgado. Já Baptista Junior aparece em 48 trechos do texto
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