Um homem de 49 anos foi preso após espancar sua cachorra, atear fogo no animal ainda vivo e matá-lo no bairro Vila Operária, em Rio Claro, cidade localizada no interior de São Paulo.
Segundo a Guarda Civil Municipal, o caso aconteceu no dia 18 de maio. Após receberem uma denúncia, equipes da Patrulha de Proteção Animal foram até a casa do homem. Ao chegarem no local, equipes do Corpo de Bombeiros já estavam no endereço.
Às autoridades, o morador da residência confessou que agrediu a sua cachorra, da raça Akita e chamada de Pandora, e depois jogou colchões nela e ateou fogo.
O tutor ainda contou que esfaqueou o animal porque não o obedecia, além de quebrar as patas do cão antes de atear fogo. Ele também disse que jogou a faca que utilizou para feri-la na fogueira. No interior da residência, os guardas constataram que havia um cão carbonizado.
De acordo com relatos de testemunhas, Pandora era uma cachorra dócil que gostava muito de seu tutor. Por causa disso, uma testemunha ainda relatou não ter entendido o motivo do ato tão cruel cometido contra o animal.
A Polícia Científica foi acionada no caso para a realização dos trabalhos de perícia. Uma médica veterinária, representante do Departamento de Proteção Animal de Rio Claro, também esteve no local. Após analisar a cena, um laudo foi elaborado constatando a situação de maus-tratos.
O homem foi levado para a Delegacia Seccional de Rio Claro e preso em flagrante por praticar ato de abuso a animais.
Quando se trata de cão ou gato, a pena, nesses casos, é de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição da guarda, conforme a Lei 9.605/98. A pena é aumentada de um sexto a um terço se ocorre morte do animal.
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