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Segunda-feira, 28 de Abril de 2025

Policial

Homem suspeito de matar 50 cães e gatos é preso no Interior de SP

Um homem suspeito de ser um ‘serial killer’ de cães e gatos foi preso nesta sexta-feira (20), em Itapetininga, no Interior de São Paulo

Benê Barbosa
Por Benê Barbosa
Homem suspeito de matar 50 cães e gatos é preso no Interior de SP
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Um homem suspeito de ser um ‘serial killer’ de cães e gatos foi preso nesta sexta-feira (20), em Itapetininga, no Interior de São Paulo. O investigado, que teve sua identidade mantida em sigilo, é acusado de matar ao menos 50 animais por meio de envenenamento, espancamento, mutilações e outras formas de tortura, conforme apurado pela Polícia Civil. Segundo as investigações, ele utilizava as redes sociais para adotar os cães e gatos que seriam suas vítimas.

A investigação foi iniciada pelo Setor de Proteção Animal (Sepa) da Polícia Civil, após denúncias de maus-tratos. A apuração revelou que o suspeito usava as redes sociais para pedir animais em doação e também capturava cães e gatos soltos pelas ruas do bairro Vila Célia, onde residia.

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Após a adoção ou captura, os animais eram submetidos a práticas de crueldade extrema, levando-os a mortes violentas e dolorosas. Segundo a polícia, a violência era executada com tortura e requintes de crueldade. Os corpos de muitos animais foram encontrados enterrados ou abandonados em locais próximos à residência do suspeito, em um imóvel vizinho, um estábulo abandonado e até em um lago de um condomínio no bairro.

A Justiça determinou a prisão do investigado e autorizou uma busca em sua residência, além da quebra dos sigilos telefônico e telemático, a fim de aprofundar as investigações. Durante as buscas, a polícia apreendeu dispositivos eletrônicos e veneno que podem ter sido utilizados nos crimes.

Um dos casos que mais chamou a atenção da polícia foi o resgate de uma cadela com as patas quebradas. Ela faleceu dias depois de sofrer as agressões. Outro caso, ocorrido em abril deste ano, envolveu um filhote encontrado amordaçado e com as patas amarradas. Ambos os casos indicam uma proximidade direta com o suspeito, conforme os locais onde os crimes ocorreram.

Com informações da Agência Estado

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