Após Nicolás Maduro informar que os primeiros 10 casos da variante brasileira foram registrados na Venezuela, o país enviou carta à ONU com apelo para “intervir e fazer com que o Brasil assuma o controle da crise de saúde que enfrenta por conta da pandemia
De acordo com a página oficial do Ministério Poder Popular Para Relações Exteriores da Venezuela, o ministro da pasta, Jorge Arreaza, reiterou na terça (9) um apelo à ONU (Organização das Nações Unidas) para “intervir e fazer com que o Governo da República Federativa do Brasil assuma o controle da crise de saúde que seu país enfrenta por conta da COVID-19”.
“O Brasil registra hoje um novo recorde de mortes diárias pela Covid-19. Há quatro dias ratificamos ao Secretário-Geral da ONU o que o alertamos 9 meses antes: a ONU deve intervir para que o Governo do Brasil assuma e controle a tragédia e assim proteja toda a América do Sul”, escreveu o chanceler venezuelano em seu perfil oficial no Twitter:
Nos trechos da carta que foi enviada à ONU, o governo venezuelano alerta que “a alarmante dinâmica epidemiológica do Brasil, em decorrência do descuido criminoso de seu chefe de Estado e de Governo, Jair Bolsonaro, representa um latente ameaça a toda a América do Sul”.
A carta também faz referência à declaração do diretor da OMS, Tedros Adhanom, que falou sobre a gravidade da situação.
“A situação é muito grave e a gente está muito preocupada (…) A preocupação não gira só em torno do Brasil, mas também dos vizinhos do Brasil, é quase a América Latina como um todo (…) O governo brasileiro deve levar muito muito em conta isso. sério “, disse o diretor.
“Hoje o Brasil soma 48 dias consecutivos com uma média de mais de mil mortes diárias por conta da pandemia”, diz ainda o documento. “Depois que uma nova cepa mais contagiosa da COVID-19 foi encontrada no país vizinho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência para toda a América Latina”
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