Em um gesto que fortalece a visibilidade das produções indígenas brasileiras, o presidente Lula publicou em suas redes sociais um vídeo em que experimenta o café produzido por Celesty Suruí, jovem do povo Paiter Suruí de Rondônia, destacando sua qualidade.
O café, que tem ganhado espaço no mercado, é fruto do trabalho e da inovação da comunidade da aldeia Lapetanha.
Celesty Suruí, mencionada como a primeira barista indígena do Brasil, foi recentemente matéria de destaque na revista Cláudia, que narrou a evolução de sua comunidade através do cultivo do café.
Segundo a publicação, após a demarcação de território e a saída dos colonos na década de 80, os cafezais se transformaram em um vetor de desenvolvimento comercial para os Paiter Suruí.
A incursão de Celesty no mundo do café começou quando a COFFEA Trips proporcionou um curso de barista para as mulheres da aldeia. Desafiando estereótipos e expectativas, Celesty não apenas se tornou uma especialista no ramo, mas também uma peça-chave para o avanço técnico da produção local.
O reconhecimento não tardou, e a dedicação dos Suruí ao café de qualidade foi coroada com um prêmio na competição Florada Premiada, evidenciando não apenas a excelência do produto, mas também a persistência e resiliência de Celesty e seu povo.
O apoio presidencial vem em um momento crucial, destacando a importância do reconhecimento e da valorização das comunidades indígenas e de seus produtos no Brasil.
A menção do presidente Lula serve não apenas como um elogio ao sabor do café, mas também como um reconhecimento do papel vital que as práticas sustentáveis e culturalmente enraizadas dos povos indígenas desempenham na sociedade e economia brasileira.
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