O ministro Cristiano Zanin do STF, concedeu liminar e Isáu Fonseca retorna a prefeitura de Ji-Paraná, em menos de 30 dias do seu afastamento decorrente da operação “Arcana Revelada”, desencadeada pela Polícia Civil e tinha como objetivo desarticular uma sofisticada organização criminosa que infiltrou-se nos poderes Executivo e Legislativo da região.
O vice-prefeito Joaquim Teixeira, hoje inimigo político de Isau, já deixou o cargo, assim como devem deixar todos os secretários que a ele são ligados.
As investigações, que se desdobraram a partir da operação policial denominada “ARAUTO”, revelaram indícios contundentes de corrupção e tráfico de influência que remontam à aprovação da Lei Municipal n. 3.444/2021, em dezembro de 2021. Esta legislação autorizava o Poder Executivo a celebrar acordos judiciais em favor de servidores da Secretaria Municipal de Educação, supostamente mediante o pagamento de propina a agentes públicos.
A ação policial, que envolveu a execução de mandados de busca e apreensão em diversos endereços relacionados aos investigados, resultou também no afastamento dos principais envolvidos das funções públicas por 120 dias. Contudo, recentemente, uma nova reviravolta ocorreu quando o Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu uma liminar para que Isaú Fonseca retorne ao cargo de prefeito de Ji-Paraná.
O ministro Cristiano Zanin acatou o pedido de defesa de Isaú Fonseca, permitindo assim o seu retorno ao cargo de prefeito. Essa decisão do STF traz novos questionamentos e repercussões para o desdobramento do caso, levantando debates sobre o processo judicial, a presunção de inocência e a continuidade das investigações em curso.
Enquanto a população de Ji-Paraná aguarda por mais informações e desdobramentos, a decisão do STF marca um novo capítulo nessa saga de corrupção que assola a cidade.
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