Armas de fogo são exibidas durante coletiva de imprensa, que a polícia informou terem sido apreendidas na operação policial mais letal da história do Brasil, no Rio de Janeiro, em 29 de outubro de 2025. REUTERS/Tita Barros
Armas de fogo são exibidas durante coletiva de imprensa, que a polícia informou terem sido apreendidas na operação policial mais letal da história do Brasil, no Rio de Janeiro, em 29 de outubro de 2025. REUTERS/Tita Barros
Como revelou o GLOBO neste domingo, ao menos a metade dos 93 fuzis apreendidos operação mais letal da história do Rio, nos complexos do Alemão e da Penha, são “fantasmas”: imitações que dificultam o rastreamento do armamento.
Segundo o Fantástico, da TV Globo, duas das fábricas desse armamento funcionavam em São Paulo e Minas Gerais. Os locais, clandestinos, abasteciam o arsenal do Comando Vermelho.
Em São Paulo, uma das fábricas funcionava em Santa Bárbara d’Oeste, no interior do estado. Havia ao menos 11 equipamentos industriais de precisão, como torno e fresadores, que custam milhões de reais.
A perícia concluiu os exames nos corpos dos suspeitos mortos pela polícia no complexo da Penha e do Alemão
Lá, a Polícia Federal apreendeu cerca de 150 fuzis e 30 mil peças que seriam usadas na fabricação de novas armas. Segundo a investigação, a planta fabril permite produzir 3,5 mil fuzis por ano.
Um dos donos da fábrica é o piloto de avião Gabriel Carvalho Belchior, que, segundo a PF, fugiu para os Estados Unidos. De lá, ele ainda enviou peças para fabricar os fuzis — o matria lestava escondido em piscinas infláveis, mas foi descoberto pela Receita Federal.
a outra fábrica de quem o CV comprava fuzis ficava em Belo Horizonte e era gerida, segundo a PF, por Silas Diniz Carvalho, que usava um local que aparentava fabricar móveis e esquadrias para produzir armas.
investigação estima que o local forneceu mil fuzis para as facções do Rio, como o Comando Vermelho e milícias, além de venda para criminosos da Bahia e Ceará.
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