Neste domingo, 1º, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu um indulto presidencial ao filho Hunter Biden, que enfrenta condenações relacionadas à compra ilegal de uma arma de fogo e à evasão fiscal.
"Nenhuma pessoa razoável que analise os fatos dos casos de Hunter pode chegar a qualquer outra conclusão além de que ele foi alvo apenas porque é meu filho — e isso está errado", declarou Biden em um comunicado, classificando a situação como um "desvio judicial".
Hunter Biden foi condenado anteriormente por mentir sobre seu uso de drogas ao adquirir uma arma, o que constitui crime nos Estados Unidos. Além disso, ele se declarou culpado em um caso de evasão fiscal.
A decisão ocorre após o presidente ter reiterado publicamente que não interferiria nas questões legais de Hunter. A secretária de imprensa da Casa Branca havia afirmado, em setembro, que Biden não cogitava conceder perdão ao filho.
Enquanto isso, a Suprema Corte decidiu suspender os processos criminais contra Donald Trump, garantindo imunidade presidencial e afastando a possibilidade de o ex-presidente republicano cumprir pena, mesmo após ter sido condenado por falsificação de registros comerciais em maio.
"Eu disse que não interferiria nas decisões do Departamento de Justiça e cumpri minha palavra, mesmo enquanto assistia ao meu filho sendo processado de forma seletiva e injusta", disse Biden no comunicado.
Ele também afirmou que as acusações contra Hunter surgiram devido à pressão de opositores políticos no Congresso, com o objetivo de prejudicar sua administração e atrapalhar sua reeleição.
"Eu acredito no sistema de justiça, mas, enquanto luto com essa questão, também acredito que a política crua infectou esse processo e levou a um desvio judicial", acrescentou o presidente
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